Itumbiara vai receber uma filial da Verdy Indústria

Prefeito Chico Balla assinando protocolo de intenções com representante da empresa Verdy Indústria de Motores Ltda que ira instalar em Itumbiara.

Na tarde desta quinta-feira, dia 3, autoridades e empresários estiveram reunidos para a assinatura de protocolos de intenções prevendo a instalação de plantas industriais em quatro municípios goianos: Palmeiras de Goiás, Itumbiara, Rialma e Ipameri. Juntos os investimentos somam R$ 620 milhões e devem gerar 1200 empregos diretos e outros 4 mil indiretos.

Palmeiras
Palmeiras de Goiás foi contemplada com o maior volume de empresas interessadas em ampliar seu parque industrial. Ela vai receber uma filial da empresa JMV do Brasil, que é responsável por importar nanotecnologia japonesa aplicada à retirada de agrotóxicos e defensivos agrícolas dos alimentos. Segundo explicou o CEO da JMV, Lucca Furquim, trata-se de uma revolução na área alimentar, visto que tal tecnologia consegue identificar micropartículas prejudiciais presentes nos alimentos. “Estamos trazendo para o Brasil a mesma tecnologia desenvolvida pelos japoneses, que há muito tempo se preocupam com a qualidade de vida e alimentação saudável”, alegou.

Ainda em Palmeiras serão instaladas a Icegol, fabricante de sorvetes com destaque no litoral e interior paulista. Serão investidos R$ 12 milhões, com perspectiva de gerar 80 empregos diretos e outros 240 indiretos. A Citrusa Alimentos, especializada na fabricação de sucos de frutas, vai destinar R$ 24 milhões em sua planta industrial, com perspectiva de criar 120 empregos diretos e outros 360 indiretos; a FM Comércio de Metais, dedicada a serviços de metalurgia e fundição, que se comprometeu a investir R$ 6 milhões, gerando 40 empregos diretos e outros 120 indiretos e a NovaLux, fabricante de tintas e vernizes, que vai investir em Palmeiras R$ 12 milhões, necessários para gerar 25 empregos diretos e outros 75 indiretos.

Itumbiara e Ipameri
Itumbiara vai receber uma filial da Verdy Indústria, que fabrica motores náuticos. Serão revertidos R$ 18 milhões, que podem gerar 170 empregos diretos e outros mil indiretos. Rialma foi escolhida pela FVO Brasília, fabricante de farinha de milho e derivados para a linha animal, em um investimento de R$ 20 milhões, podendo gerar 130 empregos diretos e outros 390 indiretos. E Ipameri, que foi escolhida pela Gazin, um dos maiores distribuidores de produtos de informática, telecomunicações e utilidades domésticas do País, para receber um total de R$ 103 milhões, com a geração de 191 empregos diretos e outros 573 indiretos. Todas essas empresas se enquadram no perfil de médio porte e possuem matriz em outros estados.

O governador Marconi Perillo saudou os presentes, informando que é preciso ter iniciativas como essa, que vislumbram novas oportunidades, que fomentam a geração de divisas, de emprego e renda, principalmente em momentos de crise econômica, como o atual. “Ontem mesmo fizemos o anúncio de um dos maiores programas de inovação do País, o Inova Goiás. Cada uma dessas empresas que estão chegando ao nosso Estado poderá usufruir dos benefícios que este programa traz em termos de inovação tecnológica e pesquisa aplicada à indústria”, explicou.

Marconi comentou que, minutos antes da reunião, estava na Sala de Resultados, um ambiente repleto de monitores interligados online com todas as secretarias de Estado, e que apresentam em tempo real o monitoramento dos índices e indicadores de cada área específica. Ele explicou que, aliado ao trabalho de renomadas consultorias, está criando mecanismos para projetar Goiás como o estado mais competitivo dentro dos próximos três anos. “Queremos promover uma mudança semelhante à da Educação, quando saltamos do 16º lugar no Ideb em 2009 para a primeira colocação no Ensino Médio, em 2013. Hoje ocupamos a 14ª colocação no ranking da inovação, mas vamos caminhar a passos largos para nos aprimorarmos e galgarmos a primeira posição”, comparou Marconi.

O vice-governador e secretário de Desenvolvimento Econômico, Jose Eliton, enalteceu a iniciativa dos empresários de investir em tempos de crise. “Apesar da crise é preciso enxergar possibilidades. Acolher ideias, fomentar iniciativas. E todos esses investimentos são anunciados justo no momento em que o governo se compromete a focar na tecnologia e inovação voltada às empresas, às cooperativas, arranjos produtivos locais, parques tecnológicos. Essa visão de se antecipar às crises para reagir mais rápido, tem permitido que Goiás lidere hoje todos os índices de ordem econômica, em âmbito nacional. Portanto, hoje somos líderes na geração de emprego, na evolução do PIB, na Balança Comercial, e em outros indicadores”, analisou.