Vista parcial da sede da Câmara Municipal de Centralina |
O Grupo de Atuação Especial
de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Uberlândia, órgão integrante do
Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), destinado à investigação e ao
enfrentamento do crime organizado no Triângulo Mineiro, composto por promotores
de Justiça, por policiais rodoviários federais e policiais militares, deflagrou
na manhã desta quinta-feira, 28 de janeiro, a segunda fase da operação Viagem
Fantasma, em Centralina.
Foram presos preventivamente outros cinco
vereadores e um ex-servidor da Câmara Municipal de Centralina. Além disso,
foram cumpridos mandados de busca e apreensão.
Na primeira fase da operação, realizada no
dia 19 deste mês, foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão, inclusive
na Câmara Municipal, e foram presos quatro vereadores, que já estão soltos
porque, por meio de acordo, renunciaram voluntariamente ao cargo eletivo e
indicaram bens para ressarcimento dos cofres públicos. Um ex-vereador, que
atualmente é advogado, também foi preso preventivamente, dias depois, e se
encontra em prisão domiciliar.
Ao final das duas fases, a operação prendeu
todos os nove vereadores eleitos para a legislatura 2013/2016 e um ex-vereador.
O Gaeco que atua no Triângulo Mineiro
investiga crimes que há anos vêm sendo cometidos por vereadores e servidores da
Câmara em Centralina como desvio de dinheiro público e recebimento de diárias
de viagens que nunca aconteceram.
Dentre os crimes praticados pelos envolvidos
destacam-se associação criminosa (art. 288 do Código Penal), peculato (art. 312
do Código Penal), falsidade ideológica (art.299 do Código Penal) e lavagem de
dinheiro (Lei nº 9.613/98).
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