Um grupo de pesquisadores da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Instituto Butantan e Universidade Estadual de Goiás (UEG), com a participação do professor da Unidade Universitária de Morrinhos, Everton Tizo Pedroso, concluiu estudos em que uma nova espécie de aranha do cerrado foi descoberta.
Denominada Mesobolivar delclaroi, em homenagem ao professor do Instituto de Biologia da UFU, professor Kleber Del Claro, orientador do trabalho, a nova espécie foi descoberta no Parque Municipal Bosque John Kennedy, em Araguari (MG). Para revelar a descoberta, os pesquisadores prepararam um artigo científico que será publicado no “Journal of Natural History”, do Museu de História Natural de Londres. No artigo, os pesquisadores descrevem a nova espécie, apresentam seu desenvolvimento, características da história natural e do comportamento sexual.
O professor Everton Tizo, do curso de Ciências Biológicas da Unu Morrinhos, explica que cada um dos pesquisadores teve papel fundamental no decorrer da pesquisa. “À professora Vanessa Stefani coube a descoberta da nova aranha, já que este era o tema de seu doutoramento. Ela ainda fez os estudos de biologia e ecologia da nova espécie. Os professores do Butantan foram responsáveis pela avaliação e descrição da aranha. Minha colaboração foi mais específica. Colaborei no registro de dados do comportamento reprodutivo, enquanto estudante de pós-graduação em Ecologia e pesquisador colaborador do laboratório”.
De acordo com o professor da UEG, a nova descoberta ressalta a importância da conservação das áreas naturais do Cerrado, em especial das formações florestais mais densas, que podem ter influência de remanescentes de Mata Atlântica. “Esse trabalho demonstra como esses ambientes são importantes refúgios para muitas espécies, algumas ainda desconhecidas da ciência”, esclarece Everton Tizo.
Como desdobramento da pesquisa, Everton Tizo explica que está em curso um novo projeto que visa conhecer a ecologia da nova espécie de aranha também na área de Morrinhos. No ano passado foi encontrada a segunda população da espécie no Parque Ecológico Jatobá Centenário, em Morrinhos. “O novo projeto, sob minha coordenação e registrado na Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da UEG, foi contemplado com uma Bolsa de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do CNPq e conta com a colaboração da professora da UFU , Vanessa Stefani”.
A ideia desse novo projeto, segundo o professor da UEG, é utilizar a história de vida da nova espécie para o desenvolvimento de um jogo didático eletrônico, que simulará uma aula de campo de ciências e ecologia para estudantes do ensino fundamental. “Nossa previsão é apresentar o projeto do jogo no final de julho”, conclui o professor de Morrinhos.
Para conhecer o detalhamento da pesquisa, o professor Everton Tizo recomenda que os interessados acessem o link http://www.dirco.ufu.br/node/2715.
(Moema Ribeiro)
Denominada Mesobolivar delclaroi, em homenagem ao professor do Instituto de Biologia da UFU, professor Kleber Del Claro, orientador do trabalho, a nova espécie foi descoberta no Parque Municipal Bosque John Kennedy, em Araguari (MG). Para revelar a descoberta, os pesquisadores prepararam um artigo científico que será publicado no “Journal of Natural History”, do Museu de História Natural de Londres. No artigo, os pesquisadores descrevem a nova espécie, apresentam seu desenvolvimento, características da história natural e do comportamento sexual.
O professor Everton Tizo, do curso de Ciências Biológicas da Unu Morrinhos, explica que cada um dos pesquisadores teve papel fundamental no decorrer da pesquisa. “À professora Vanessa Stefani coube a descoberta da nova aranha, já que este era o tema de seu doutoramento. Ela ainda fez os estudos de biologia e ecologia da nova espécie. Os professores do Butantan foram responsáveis pela avaliação e descrição da aranha. Minha colaboração foi mais específica. Colaborei no registro de dados do comportamento reprodutivo, enquanto estudante de pós-graduação em Ecologia e pesquisador colaborador do laboratório”.
De acordo com o professor da UEG, a nova descoberta ressalta a importância da conservação das áreas naturais do Cerrado, em especial das formações florestais mais densas, que podem ter influência de remanescentes de Mata Atlântica. “Esse trabalho demonstra como esses ambientes são importantes refúgios para muitas espécies, algumas ainda desconhecidas da ciência”, esclarece Everton Tizo.
Como desdobramento da pesquisa, Everton Tizo explica que está em curso um novo projeto que visa conhecer a ecologia da nova espécie de aranha também na área de Morrinhos. No ano passado foi encontrada a segunda população da espécie no Parque Ecológico Jatobá Centenário, em Morrinhos. “O novo projeto, sob minha coordenação e registrado na Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da UEG, foi contemplado com uma Bolsa de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do CNPq e conta com a colaboração da professora da UFU , Vanessa Stefani”.
A ideia desse novo projeto, segundo o professor da UEG, é utilizar a história de vida da nova espécie para o desenvolvimento de um jogo didático eletrônico, que simulará uma aula de campo de ciências e ecologia para estudantes do ensino fundamental. “Nossa previsão é apresentar o projeto do jogo no final de julho”, conclui o professor de Morrinhos.
Para conhecer o detalhamento da pesquisa, o professor Everton Tizo recomenda que os interessados acessem o link http://www.dirco.ufu.br/node/2715.
(Moema Ribeiro)
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