No currículo, um filme realizado e transmitido durante o Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental (Fica 2016). Esta é a realidade de Gabriella Mendes e outras sete amigas do 6º ano do Colégio da Polícia Militar de Goiás Professor João Augusto Perillo, na cidade de Goiás.
As alunas, produtoras do filme Um olhar poético nas margens do Rio Vermelho integram o Programa de Conscientização Ambiental e Cidadania, realizado pela Secretaria de Meio Ambiente, Recursos Hídricos, Infraestrutura, Cidades e Assuntos Metropolitanos (Secima).
Jaquelline Farias foi uma das alunas e ficou responsável pela fotografia do documentário junto com Gabriella. Conhecedora do programa Viva Vídeo, Daiane foi a responsável pela edição e por parte da escolha da trilha sonora. “Foi tão legal fazer o vídeo e vê-lo sendo transmitido no Fica. Eu sempre vi o festival porque moro aqui em Goiás, mas nunca imaginei que teria essa possibilidade de transmitir nosso filme. Dá orgulho.”, afirma Rayane Souza, mais uma integrante do grupo.
E as meninas não foram as únicas. No total, mais de 350 alunos participaram da oficina de documentário ambiental promovida pela Secima e 27 filmes foram selecionados para a mostra que está sendo realizada no Quartel do Vinte. Apenas na quarta-feira, dia 17, mais de 250 alunos de Goiânia, Itumbiara e cidade de Goiás estiveram na mostra conferindo os próprios vídeos e discutindo temáticas como falta de água, excesso de lixo, reciclagem, Césio 137, entre outros tópicos.
Mais produções
Pela manhã, um grupo de Goianésia compareceu à mostra. Entre os documentários, Canteiro Biosséptico, produção de Sanderley Oliveira, aluno do 3ª ano do ensino médio do Colégio Militar de Goianésia. O documentário aborda o Córrego Santa Família e um projeto de recuperação de matas ciliares e saneamento básico. “Foi uma experiência difícil, mas recompensadora. A oficina de documentário ambiental que fizemos dentro do programa da Secima nos mostrou o outro lado do cinema que não conhecíamos”, explica o estudante.
O professor Lucas Alves participou de todo o processo de recuperação do córrego e ajudou Sanderley na produção do vídeo. Para ele, a experiência dos alunos com cinema se reflete na sala de aula. “Os alunos ganharam em desenvoltura para apresentação de trabalhos, melhoraram a dicção, postura, iniciativa e vários outros aspectos da vida escolar”, aponta. A professora Edilaine de Faria se surpreendeu com a proposta da oficina de documentários. Para ela, a iniciativa foi um divisor de águas. “Os alunos abraçaram o projeto e tomaram o controle dos próprios vídeos”, finaliza.
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