O líder do Democratas no Senado
Federal, Ronaldo Caiado (GO), participou mais uma vez da manifestação nacional
que pede a saída da presidente Dilma neste domingo (13/02). Como sempre, o
senador caminhou pela Avenida Paulista, onde foi bem recebido e se juntou a
mais de um milhão de manifestantes estimados pela Polícia Militar e pela
organização.
Questionado sobre o trâmite do
processo que começa a correr no Congresso Nacional, Caiado previu a abertura da
comissão que vai julgar o impeachment já nesta semana e que deve-se chegar a
uma conclusão antes do recesso de julho.
“Com a divulgação do rito para o
impeachment pelo STF nesta quarta, acredito que quinta já teremos a comissão
instalada na Câmara dos Deputados. A partir daí, serão 15 sessões até que se
leve ao plenário”, estimou.
Caiado acredita que a força e a
abrangência dos protestos, que se espalhou por cidades do interior do país,
deve colocar mais pressão nas bases de deputados que não vão ter como se
posicionar contrários a um sentimento comum da população.
“Depois desse protesto, teremos
uma maioria segura de até 400 deputados. O pedido em seguida vai ao
Senado onde vamos dar a maior urgência para sua apreciação. É tudo uma questão
de tempo, mas acredito que até o recesso de julho está estará concluído.
Indiscutivelmente, nenhum parlamentar vai votar contra sua base”, definiu.
Realidade
Ronaldo Caiado acredita que a
diferença entre o protesto de 2016 e as outras manifestações que aconteceram no
ano passado está nos efeitos que a crise passou a ter na vida de todos.
“Aquilo que era discurso passou a
ser realidade. Tudo que sinalizávamos em 2014 e 2015 hoje passou a ser parte da
vida de todas as pessoas. Todo mundo está afetado pela inflação. Todos conhecem
alguém que passa pelo sofrimento do desemprego ou da falta de oportunidades.
Isso não passa mais como retórica de política. É a vida real das pessoas”,
definiu.
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