Poder público e iniciativa privada discutem avanços para indústria alimentícia
Pelo segundo ano consecutivo, Goiânia sedia o Fórum
Brasileiro da Indústria de Alimentos,
reunindo mais de 250 representantes da indústria alimentícia nacional e
gestores do setor público. O governador
Marconi Perillo abriu nesta sexta-feira, dia 11, o Fórum de Debates, no segundo
e último dia do evento, no Hotel Mercure, organizado pelo Grupo de Líderes
Empresariais (Lide), com apoio da Secretaria de Indústria e Comércio (Sic) e
Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (Abia),
Marconi Perillo apresentou as potencialidades do Estado para
o setor. “Compartilho da ideologia da eficiência e do apoio à livre iniciativa.
O Estado precisa regular, fiscalizar, mas também dar vazão à criatividade e aos
talentos, abrir espaço aos empreendedores para que possam geram prosperidade,
riqueza e renda para a população”, ressaltou.
Sobre a participação do setor alimentício na economia
goiana, o governador destacou a diversificação da economia nos últimos dez
anos, o que possibilitou ao Estado deixar de ser um exportador essencialmente
de commodities agrícolas, para avançar na comercialização de produtos
industrializados. “Hoje podemos dizer que temos uma economia diversificada, com
muitos parceiros comerciais ao redor do mundo. Mais de 150 países mantêm
relações comerciais com o Brasil, sendo a indústria alimentícia uma das
principais responsáveis pelo upgrade alcançado nas últimas décadas”, garantiu.
Para o presidente da Lide Internacional e ex-ministro do
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan, Goiás é
reconhecido pelo ciclo de industrialização capitaneado pelas indústrias
automobilísticas, farmacêuticas, agronegócios e alimentícia. “É importante que
possamos nos reunir para discutir o futuro do mercado e como agregar valor aos
nossos produtos”, declarou.
Para o ex-ministro da Agricultura e presidente do Lide
Agronegócios, Roberto Rodrigues, a questão da produção de alimentos adquire
foco prioritário para a sobrevida da população mundial. “Estimativas apontam
que será preciso aumentar a produção de alimentos para atender ao crescimento
da população. Nenhum país do mundo detém hoje uma política consistente para
suprir essa demanda”, alertou. Foto: Ângela Scalon
Ao analisar os principais gargalos do setor em Goiás, o
presidente do Lide Goiás, André Rocha falou sobre a questão da logística, a ser
vencida para se atingir os principais mercados consumidores do País,
localizados na região Sudeste; e o investimento na capacitação profissional dos
trabalhadores, para obter melhor desempenho perante as grandes economias
mundiais. Foto: Ângela Scalon
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